Duas comunidades que partilham algo em comum, habitadas por famílias reassentadas após o ciclone Idai, beneficiam de fontes de água cuja entrega oficial foi feita a 8 de Maio. Trata-se de habitantes dos bairros 25 de Setembro B e Nhamississua no Posto Administrativo de Dombe, província de Manica, que passam a contar com o precioso líquido para suprir as necessidades básicas.
Etiqueta: CVM
-
Fontes construídas pela CVM: População de Dombe já tem água potável
Ao se recordar das dificuldades por que passaram com o mais devastador ciclone registado em Moçambique, o Secretário do Bairro 25 de Setembro, Jacob Augusto, enaltece a iniciativa. “Não tínhamos nada, com o Idai perdemos tudo e agora estamos felizes com este apoio”, desabafaA cerimónia de entrega das infra-estruturas foi liderada pelo presidente da Cruz Vermelha Moçambique, Avelino Mondlhane, que na altura deixou um apelo à população. “Devemos fazer um bom uso das fontes e aproveitar, no contexto da COVID-19, higienizar as mãos conforme as recomendações do MISAU”, disse Mondlhane.Com o apoio da Embaixada da China, a Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) devolveu a esperança àqueles habitantes e garantiu que fossem construídas duas fontes de água, em cada bairro, que já estão a ter impacto positivo. Agora, por conta do auxílio da CVM, àquelas comunidades cultivam e regam hortas de onde tiram o alimento para a sobrevivência.Na ocasião, Fátima Sianda, representante do grupo de gestão das infra-estruturas, congratulou a CVM e reconheceu o trabalho desenvolvido pela organização. “Este excelente empreendimento mudou as nossas vidas”, afirmou Sianda, pedindo que a instituição continue prestando auxílio àquelas comunidades e as demais afectadas por várias calamidades naturais.Foto: Pedro Fumo/CVM -
Press release: Mozambican Red Cross (CVM) hosts second Regional African Dialogue Platform
Mozambican Red Cross (CVM) hosts second Regional African Dialogue Platform
Dates: September 17-19 of 2019
Location: Maputo City
Time: 8:30 am to 4 pmSince 2013, the Red Cross Red Crescent Movement has been developing the Forecast-based Financing (FbF ) approach that allows access to funding for early actions based on in-depth climate forecasts and risk analyses. Currently, the FbF method is being implemented in over 22 countries worldwide.
It is in this context that the Mozambican Red Cross (CVM) will host, from September 17 to 19, 2019, in Maputo City, the second Regional African Dialogue Platform, an activity focused on the Forecast-based Financing Project, funded by the German Red Cross (GRC).
The Africa Regional Dialogue Platform on FbF aims to improve understanding of the FbF concept, the funding mechanism and methodology, as well as to foster collaboration and partnership in the Forecasting-Based Financing area among key actors working to reduce the impact of natural disasters and improve systems readiness & response by using the window of opportunity between a forecast and a potential disaster.
Over 140 people are expected to attend this event, including representatives from 20 African countries, scientists, disaster managers and representatives of the International Federation of the Red Cross and Red Crescent Societies (IFRC) in Geneva, Nairobi and Pretoria.
The event is organized by CVM, CVA, IFRC, the World Food Program (WFP) and the IFRC Climate Center, with support from the German Ministry of Foreign Affairs through its Action Plan for Humanitarian Adaptation to Climate Change.
OBS: The event is only open to those who have received an invitation. Download the event’s program here.
-
Cyclone Idai and Kenneth: Responding as a Red Cross and Red Crescent Movement
Cyclone Idai and Kenneth: Responding as a Red Cross and Red Crescent Movement
Cyclone Idai made landfall on 15 March 2019 in central Mozambique, wreaking havoc on Beira and its surrounding areas, resulting in significant damage and destruction to homes and settlements, health, water and sanitation facilities, as well as large swathes of crops, affecting more than 1.5 million people. On 25 April, a second cyclone made landfall in northern Mozambique, affecting a further 170,000 people in an area faced by armed violence.
Even before these disasters hit, Mozambique Red Cross was there, providing early warning and early actions to prepare communities in high-risk areas and prepositioning aid items. Volunteers quickly sprung into action, reconnecting lost loved ones, supporting rescue efforts and delivering emergency relief.
The Red Cross is supporting those most vulnerable by providing shelter; health; water, sanitation and hygiene promotion; restoring family links; psychosocial support; livelihoods; and dignified management of the dead. Red Cross has reached more than 164,000 of the most vulnerable with emergency relief so far.
Read the rest of the report here: Cyclone Idai and Kenneth – Responding as a Red Cross and Red Crescent Movement
-
Joint statement by CVM, ICRC and IFRC on the Red Cross Red Crescent Movement response to humanitarian needs in Cabo Delgado province, Mozambique, after cyclone Kenneth
Joint statement by CVM, ICRC and IFRC on the Red Cross Red Crescent Movement response to humanitarian needs in Cabo Delgado Province, Mozambique, after cyclone Kenneth
Background
Cyclone Kenneth made landfall on the night of 25 April 2019, affecting Cabo Delgado and Nampula Provinces in northeast Mozambique. In Cabo Delgado, the province worst affected by the disaster, it is estimated that 168,000 people have been affected, 37,000 houses damaged or destroyed, and 31,000 hectares of farmland lost. Cyclone Kenneth was the second cyclone to hit Mozambique within six weeks. The first, Cyclone Idai, made landfall on 14 March, affecting 1,5 million people in the central provinces, and caused the worst humanitarian crisis in Mozambique’s recent history. The Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), with the support of the IFRC and the ICRC, has been at the forefront of the response to both disasters.
Read the rest of the document here: Joint-Statement-Mozambique-May-2019
-
A CVM garante a observância da transparência nas suas missões humanitárias
O Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Alfredo Libombo declarou tolerância zero aos desmandos, desvios de normas e procedimentos institucionais na gestão de programas e projectos desenvolvidos pela Sociedade Nacional.
O timoneiro do executivo da CVM garantia deste modo a nova postura da organização, empenhada na reconstituição da plena funcionalidade dos órgãos, com intuito de resgatar a sua imagem, credibilidade e transparência, recorrentemente exigida pelos parceiros de cooperação.
Esta, a constatação do encontro realizado recentemente em Maputo, na apresentação do Plano Estratégico da CVM aos doadores, que consiste na arrecadação de apoios financeiros e outros recursos para as intervenções humanitárias, mormente, ligadas a gestão de desastres, Saúde, Serviço social, desenvolvimento institucional, com ênfase na mobilização de Recursos, organização, formação, integração e reconhecimento do voluntariado.
O Presidente da CVM, Avelino Mondlane disse no seu discurso de abertura que a conjuntura macroeconômica impunha a instituição a postura de superação, de aprendizagem e de criar valor acrescentado através do relacionamento com parceiros nacionais e internacionais. Para efeito, Avelino Mondlane enumerou as formas mais modernas de gestão de programas e projectos integrados arrolados no Plano Estratégico e a entrada em vigor dos novos Estatutos e Regulamentos Geral Interno da CVM.
“Com os desafios que nos são exigidos estamos mais aptos e mais eficazes para aproveitar plenamente as oportunidades que apareçam” destacou Avelino Mondlane rematando que a CVM vai continuar a reforçar a capacidade de intervenção e participação em parcerias para o desenvolvimento da Sociedade Nacional.
Os parceiros da CVM predispõem-se a apoiar a instituição mas, em contrapartida, exigem seriedade, transparência e rigor na gestão dos programas e projectos, bem como cumprimento regular na prestação de contas.
A chefe da Delegação da Federação Internacional da Cruz Vermelha para África Austral, Lourraine Mangwiro garantiu ajuda mas referiu que a maior parte dos fundos deve surgir das parcerias nacionais por estarem mais ligadas e conhecerem com objectividade as necessidades da CVM.
Por seu turno o Representante do Comité internacional da Cruz Vermelha, Filipe Donoso falou da importância de apoiar a CVM insistindo também na observância da máxima transparência com os recursos sob sua gestão e adequada prestação de contas com os seus parceiros de modo a garantir a credibilidade e confiança por todos requeridos.
Participaram no encontro, as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha da Bélgica, Espanha, Finlândia, Itália, Portugal, e Crescente Vermelho da Turquia, Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICVCV), a Organização Mundial de Saúde (OMS), Programa Mundial de Alimentação (PMA), Agência dos Estados Unidos Para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Save de Children, União Europeia, entre outras organizações que sempre apoiaram a CVM.
Em representação do Governo de Moçambique estiveram os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNFC), Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), Ministério de Saúde e ainda o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).