Etiqueta: CVB-FL

  • Vilankulo com mais acesso à água potável

    Vilankulo com mais acesso à água potável

    Como resultado do programa “Água, Saneamento e Higiene”, ou simplesmente “WASH”*, da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), o Distrito de Vilankulo, na Província de Inhambane, recebeu sete fontes de água que visa a melhorar o acesso a água potável às pessoas mais vulneráveis da comunidade.

     

    No dia 17 de Janeiro de 2020, a Presidente da Comissão Distrital Da CVM de Vilankulo, Francisca Neto fez a entrega oficial das sete fontes de água às autoridades locais e estes às comunidades. A entrega das fontes teve lugar no posto Administrativo de Mapinhane na presença da Técnica Nacional de Água, Saneamento e Higiene, Maria Amélia Nhumaio. Para a Técnica da CVM as novas fontes vão permitir que a população deixe de percorrer longas distâncias a procura do precioso líquido. “As crianças já podem frequentar a escola, e têm água suficiente para a satisfação das suas necessidades básicas. Por isso, celebramos hoje a entrega das fontes às comunidades com muito contentamento”, disse Nhumaio.

     

     

    Na Província de Inhambane, a CVM desenvolve projectos de “WASH” em parceria com a sua congénere Cruz Vermelha da Bélgica (CVB). Para assegurar a manutenção e gestão das fontes foi formado um Comité de Água, para cada nova fonte. Cada Comité de Água é composto por 12 pessoas das comunidades.

     

    Esta actividade, com um investimento de cerca 4 milhões Meticais, teve início no dia 18 de Setembro de 2019 e terminou no dia 20 de Dezembro do mesmo ano. Com a construção das fontes, a CVM – em coordenação com a Cruz Vermelha da Bélgica – contribui na disponibilização de água à sete comunidades do Distrito de Vilankulo.

     

     

    Foto: Maria Amélia Nhumaio.

     

     

    * WASH vem do Inglês por “Water, Sanitation and Hygiene”.

  • Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    O Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV), El Hadji As Sy encontra-se desde 20 de Março em Moçambique para acompanhar o desenrolar das intervenções humanitárias em apoio às vítimas das cheias e do ciclone Idai na região centro do País.  El Hadj As Sy escalou Maputo, a capital de Moçambique na noite de quarta feira e nas primeiras horas do dia seguinte, ontem quinta-feira rumou, com o Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique, Alfredo Libombo Fernandes Tomás à Cidade da Beira para o início da verificação dos estragos/danos causados pelos desastres naturais.

     

    Na cidade da Beira tida como epicentro das destruições, dado o aglomerado populacional e número de infra-estruturas que abarca, actualmente, está limitada em quase todo o ciclo normal de funcionalidade. A agua potável é escassa, os serviços de saúde, em particular, no maior centro hospitalar da urbe gravemente estão afectados ara minimizar as dificuldades no Hospital Central da Beira, a CVM conta com préstimos pontuais do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), como a disponibilização de gerador e combustível para o fornecimento de energia em sectores sensíveis e especialistas da organização farão também intervenções com vista a melhorar o funcionamento normal do Hospital da capital provincial de Sofala.

     

    Refira-se que a Beira funciona como “Quartel Geral” no comando das operações de emergência, das ajudas humanitárias, com enfoque nas províncias de Sofala e Manica, onde a CVM conta com apoio organizacional da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Sociedades Irmãs da Alemanha, Bélgica, Espanha, entre outras.  

     


     

  • CVM reactiva Grupo Operacional de Emergência para apoiar acções de socorro na zona centro do país

    CVM reactiva Grupo Operacional de Emergência para apoiar acções de socorro na zona centro do país

    O Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Alfredo Libombo liderou ontem, domingo, a reactivação do Grupo Operacional de Emergência (GODE) com intuito essencialmente virado para coordenação audaz nas intervenções de apoio humanitário às vítimas das cheias nas províncias da Zambézia e Tete.

     

    Com apoio de parceiros da Cruz Vermelha da Alemanha, Bélgica e Espanha a CVM está posicionada no terreno e as suas equipes do voluntariado, sob auspícios de Técnicos Nacionais, Provinciais e Distritais das diferentes áreas, nomeadamente: Gestão de Desastres, Saúde, Saneamento do Meio para proceder as ajudas pertinentes nas zonas mais afectadas pelas enxurradas que além de causar perdas humanas, destruíram casas, campos agrícolas e diversos bens das populações.

     

    As intervenções da CVM consistem, entre outras actividades, na montagem de tendas nos centros de acomodação, distribuição de certeza para o tratamento de água e evitar o surgimento da cólera e outras doenças diarreicas.

     

    Os voluntários estão também empenhados na sensibilização das comunidades para a sua retirada das zonas baixas e enquanto medidas visando mitigar as consequências das cheias que decorrem a todo “gás” a CVM mantém-se em alerta devido a previsão de ciclone na zona cento do Pais.  

     

  • A CVM garante a observância da transparência nas suas missões humanitárias

    A CVM garante a observância da transparência nas suas missões humanitárias

    O Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Alfredo Libombo declarou tolerância zero aos desmandos, desvios de normas e procedimentos institucionais na gestão de programas e projectos desenvolvidos pela Sociedade Nacional.

     

    O timoneiro do executivo da CVM garantia deste modo a nova postura da organização, empenhada na reconstituição da plena funcionalidade dos órgãos, com intuito de resgatar a sua imagem, credibilidade e transparência, recorrentemente exigida pelos parceiros de cooperação.

     

    Esta, a constatação do encontro realizado recentemente em Maputo, na apresentação do Plano Estratégico da CVM aos doadores, que consiste na arrecadação de apoios financeiros e outros recursos para as intervenções humanitárias, mormente, ligadas a gestão de desastres, Saúde, Serviço social, desenvolvimento institucional, com ênfase na mobilização de Recursos, organização, formação, integração e reconhecimento do voluntariado.

     

    O Presidente da CVM, Avelino Mondlane disse no seu discurso de abertura que a conjuntura macroeconômica impunha a instituição a postura de superação, de aprendizagem e de criar valor acrescentado através do relacionamento com parceiros nacionais e internacionais. Para efeito, Avelino Mondlane enumerou as formas mais modernas de gestão de programas e projectos integrados arrolados no Plano Estratégico e a entrada em vigor dos novos Estatutos e Regulamentos Geral Interno da CVM.

     

    “Com os desafios que nos são exigidos estamos mais aptos e mais eficazes para aproveitar plenamente as oportunidades que apareçam” destacou Avelino Mondlane rematando que a CVM vai continuar a reforçar a capacidade de intervenção e participação em parcerias para o desenvolvimento da Sociedade Nacional.

     

    Os parceiros da CVM predispõem-se a apoiar a instituição mas, em contrapartida, exigem seriedade, transparência e rigor na gestão dos programas e projectos, bem como cumprimento regular na prestação de contas.

     

    A chefe da Delegação da Federação Internacional da Cruz Vermelha para África Austral, Lourraine Mangwiro garantiu ajuda mas referiu que a maior parte dos fundos deve surgir das parcerias nacionais por estarem mais ligadas e conhecerem com objectividade as necessidades da CVM.

     

    Por seu turno o Representante do Comité internacional da Cruz Vermelha, Filipe Donoso falou da importância de apoiar a CVM insistindo também na observância da máxima transparência com os recursos sob sua gestão e adequada prestação de contas com os seus parceiros de modo a garantir a credibilidade e confiança por todos requeridos.

     

    Participaram no encontro, as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha da Bélgica, Espanha, Finlândia, Itália, Portugal, e Crescente Vermelho da Turquia, Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICVCV), a Organização Mundial de Saúde (OMS), Programa Mundial de Alimentação (PMA), Agência dos Estados Unidos Para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Save de Children, União Europeia, entre outras organizações que sempre apoiaram a CVM.

     

    Em representação do Governo de Moçambique estiveram os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNFC), Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), Ministério de Saúde e ainda o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).