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  • Em Manica, 1.216 famílias receberam assistência humanitária

    Em Manica, 1.216 famílias receberam assistência humanitária

    Há quase um ano, o ciclone Idai entrou na costa de Moçambique e deixou uma destruição que nunca se tinha visto antes. Na província de Manica, por exemplo, muitas comunidades foram afectadas de uma forma tão profunda por esta calamidade de tal maneira que as consequências são visiveis até hoje.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    No âmbito do projecto “Ajuda Humanitária nas Áreas de Abrigo e WASH, para as Pessoas Afectadas por Ciclone Idai na Província de Manica”, levado a cabo pela Cruz Vermelha de Moçambique, com apoio financeiro da Cruz Vermelha Alemã, 1.216 famílias receberam, entre outros, bidões pela busca de água, purificador de água para melhorar a qualidade da água potável e kits de higiene que contêm artigos como sabão, escovas de dentes e pasta de dentes. No distrito de Sussundenga, dez comunidades receberam apoio nas últimas duas semanas de Fevereiro do ano corrente.

     

     

    Distribuição de 1.216 kits no distrito de Sussundenga

     

    Na preparação das distribuições de kits: A equipa e os voluntários da CVM em Dombe

    Nos dias 19 e 20 de Fevereiro, 520 kits de higiene foram distribuídos às duas comunidades de Tucene Chioma e Massequesa. De 26 à 28 de Fevereiro, oito comunidades, nomedamente Muvoazi, Chibue Sede, Chibue Mathoi, Zichão A, Zichão B, Mutassa, Zibuia e Manhandure foram atendidas nas distribuições. Este successo lógistico foi possível devido a um planeamento detalhado pela equipa e devido ao apoio de voluntários experientes e motivados. Em total, o caminhão transportou seis cargas de kits do armazém da CVM em Dombe para os seis pontos de econtro.

     

     

     

    Sergio Dinis Nachipo, o técnico de WASH da CVM em Dombe, está satisfeito com o decurso das distribuições: “Mesmo que a nossa equipa da CVM em Dombe esteja pequena conseguimos terminar as distribuições para 1.216 famílias de acordo com nosso planeamento e as distribuições continuarão nas próximas semanas em dez outras comunidades (…) as necessesidades das comunidades no distrito de Sussundenga ainda são muito grandes, mesmo um ano após a emergencia. Por isso, o nosso trabalho vai continuar, especialmente para aquelas comunidades distantes que não receberam nenhum apoio ou para aquelas comunidades que ainda têm muitas necessidades por satisfazer nas áreas de água e abrigo.

     

    Pela primeira vez a comunidade de Muvoazi recebeu assistência humanitária

     

    “Há dias estávamos a sofrer. Hoje recebemos um kit de higiene, um kit de cozinha, bidões e roupa. A vida vai mudar”, disse Maria, de 44 anos, residente em Muvoazi.

    Nessas distribuições, a comunidade de Muvoazi recebeu pela primeira vez ajuda humanitária depois do ciclone Idai. Muvoazi fica numa localização isolada, nas montanhas, sem boas ruas e limitado por um rio. Chegar até Muvoazi é dificil. Tão dificil que até o dia 26 de Fevereiro as pessoas dessa comunidade nunca tinha sido consideradas por actividades de apoio. Nessa primeira sessão de apoio, 99 famílias tiveram que andar uma hora e meia de Muvoazi até ao ponto de encontro da distribuição, em Gudza, para receber os kits de ajuda da Cruz Vermelha de Moçambique.

     

     

     

     

     

     

          

     

     

     

     

     

     

     

     

    Fotos: Sara Martin / CVA; Quirina Kiesel / CVA

  • Comunicado: CVM acolhe a segunda Plataforma Regional de Diálogo Africana

                 

     

     

     

     


    CVM acolhe a segunda Plataforma Regional de Diálogo Africana

     

    Datas: 17 a 19 de setembro de 2019
    Local: Cidade de Maputo
    Horas: Das 8h30 as 16h

     

    Desde 2013, o Movimento da Cruz Vermelha/Crescente Vermelho vem desenvolvendo a abordagem de Financiamento baseado em Previsões (FbP) que permite o acesso ao financiamento para acções antecipadas com base em previsões climáticas aprofundadas e análise de risco. Actualmente, o método de FbP está sendo implementado em mais de 22 países no mundo inteiro.

     

    É neste contexto que Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) acolhe, entre os dias 17 a 19 de Setembro de 2019, na Cidade de Maputo, a segunda Plataforma Regional de Diálogo Africana, uma actividade focalizada no Projecto sobre Financiamento baseado em Previsões, financiado pelo Cruz Vermelha Alemã (CVA).

     

    A Plataforma de Diálogo Regional da África sobre FbP tem o objectivo de melhorar a compreensão do conceito de FbP, mecanismo de financiamento e a metodologia, assim como promover a colaboração e parceria na área de Financiamento baseado em Previsões entre os principais actores que estão trabalhando para reduzir o impacto de desastres naturais e melhorar a prontidão para resposta, usando a janela de oportunidade entre uma previsão e um possível desastre.

     

    Neste evento, espera-se que participem mais de 140 pessoas, incluindo representantes de 20 países africanos, cientistas, gestores de desastres e representantes da Federação Internacional da Cruz Vermelha de Genebra, Nairobi e Pretoria.

     

    O evento é organizado pela CVM, CVA, Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV), Programa Mundial para Alimentação (PMA) e o Centro Climático da FICV, com apoio do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha através de seu Plano de Acção para a Adaptação Humanitária às Mudanças Climáticas.

     

    OBS: O evento é aberto apenas àqueles que receberam um convite. Baixe aqui o programa do evento.

  • Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    O Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV), El Hadji As Sy encontra-se desde 20 de Março em Moçambique para acompanhar o desenrolar das intervenções humanitárias em apoio às vítimas das cheias e do ciclone Idai na região centro do País.  El Hadj As Sy escalou Maputo, a capital de Moçambique na noite de quarta feira e nas primeiras horas do dia seguinte, ontem quinta-feira rumou, com o Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique, Alfredo Libombo Fernandes Tomás à Cidade da Beira para o início da verificação dos estragos/danos causados pelos desastres naturais.

     

    Na cidade da Beira tida como epicentro das destruições, dado o aglomerado populacional e número de infra-estruturas que abarca, actualmente, está limitada em quase todo o ciclo normal de funcionalidade. A agua potável é escassa, os serviços de saúde, em particular, no maior centro hospitalar da urbe gravemente estão afectados ara minimizar as dificuldades no Hospital Central da Beira, a CVM conta com préstimos pontuais do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), como a disponibilização de gerador e combustível para o fornecimento de energia em sectores sensíveis e especialistas da organização farão também intervenções com vista a melhorar o funcionamento normal do Hospital da capital provincial de Sofala.

     

    Refira-se que a Beira funciona como “Quartel Geral” no comando das operações de emergência, das ajudas humanitárias, com enfoque nas províncias de Sofala e Manica, onde a CVM conta com apoio organizacional da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Sociedades Irmãs da Alemanha, Bélgica, Espanha, entre outras.  

     


     

  • CVM reactiva Grupo Operacional de Emergência para apoiar acções de socorro na zona centro do país

    CVM reactiva Grupo Operacional de Emergência para apoiar acções de socorro na zona centro do país

    O Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Alfredo Libombo liderou ontem, domingo, a reactivação do Grupo Operacional de Emergência (GODE) com intuito essencialmente virado para coordenação audaz nas intervenções de apoio humanitário às vítimas das cheias nas províncias da Zambézia e Tete.

     

    Com apoio de parceiros da Cruz Vermelha da Alemanha, Bélgica e Espanha a CVM está posicionada no terreno e as suas equipes do voluntariado, sob auspícios de Técnicos Nacionais, Provinciais e Distritais das diferentes áreas, nomeadamente: Gestão de Desastres, Saúde, Saneamento do Meio para proceder as ajudas pertinentes nas zonas mais afectadas pelas enxurradas que além de causar perdas humanas, destruíram casas, campos agrícolas e diversos bens das populações.

     

    As intervenções da CVM consistem, entre outras actividades, na montagem de tendas nos centros de acomodação, distribuição de certeza para o tratamento de água e evitar o surgimento da cólera e outras doenças diarreicas.

     

    Os voluntários estão também empenhados na sensibilização das comunidades para a sua retirada das zonas baixas e enquanto medidas visando mitigar as consequências das cheias que decorrem a todo “gás” a CVM mantém-se em alerta devido a previsão de ciclone na zona cento do Pais.  

     

  • Visita da direcção da CVM à nova Directora Geral do Instituto Nacional de Gestão de calamidade

    Visita da direcção da CVM à nova Directora Geral do Instituto Nacional de Gestão de calamidade

     

    A direção da CVM foi nesta quarta-feira dia 09/01/2019 cumprimentar a Nova Directora Geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidade, INGC (Augusta Maita) e no encontro abordaram vários assuntos de caráter Humanitário e de emergência, onde as duas instituições tem trabalhados em estreita colaboração. Dos vários assuntos abordados destaca-se o Mecanismo de Financiamento baseado em Previsão projecto-piloto que está sendo implantado pela CVM com parceria técnica do INGC, INAM e DNGRH. A delegação da CVM era composta pela directora do desenvolvimento institucional (Maria Cristina), o director interino de programa (Boavida Chambal), o gestor do FbP (Jânio Dambo) e pela delegada da Cruz Vermelha Alemã, CVA (Hanne Roden).

  • A CVM garante a observância da transparência nas suas missões humanitárias

    A CVM garante a observância da transparência nas suas missões humanitárias

    O Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Alfredo Libombo declarou tolerância zero aos desmandos, desvios de normas e procedimentos institucionais na gestão de programas e projectos desenvolvidos pela Sociedade Nacional.

     

    O timoneiro do executivo da CVM garantia deste modo a nova postura da organização, empenhada na reconstituição da plena funcionalidade dos órgãos, com intuito de resgatar a sua imagem, credibilidade e transparência, recorrentemente exigida pelos parceiros de cooperação.

     

    Esta, a constatação do encontro realizado recentemente em Maputo, na apresentação do Plano Estratégico da CVM aos doadores, que consiste na arrecadação de apoios financeiros e outros recursos para as intervenções humanitárias, mormente, ligadas a gestão de desastres, Saúde, Serviço social, desenvolvimento institucional, com ênfase na mobilização de Recursos, organização, formação, integração e reconhecimento do voluntariado.

     

    O Presidente da CVM, Avelino Mondlane disse no seu discurso de abertura que a conjuntura macroeconômica impunha a instituição a postura de superação, de aprendizagem e de criar valor acrescentado através do relacionamento com parceiros nacionais e internacionais. Para efeito, Avelino Mondlane enumerou as formas mais modernas de gestão de programas e projectos integrados arrolados no Plano Estratégico e a entrada em vigor dos novos Estatutos e Regulamentos Geral Interno da CVM.

     

    “Com os desafios que nos são exigidos estamos mais aptos e mais eficazes para aproveitar plenamente as oportunidades que apareçam” destacou Avelino Mondlane rematando que a CVM vai continuar a reforçar a capacidade de intervenção e participação em parcerias para o desenvolvimento da Sociedade Nacional.

     

    Os parceiros da CVM predispõem-se a apoiar a instituição mas, em contrapartida, exigem seriedade, transparência e rigor na gestão dos programas e projectos, bem como cumprimento regular na prestação de contas.

     

    A chefe da Delegação da Federação Internacional da Cruz Vermelha para África Austral, Lourraine Mangwiro garantiu ajuda mas referiu que a maior parte dos fundos deve surgir das parcerias nacionais por estarem mais ligadas e conhecerem com objectividade as necessidades da CVM.

     

    Por seu turno o Representante do Comité internacional da Cruz Vermelha, Filipe Donoso falou da importância de apoiar a CVM insistindo também na observância da máxima transparência com os recursos sob sua gestão e adequada prestação de contas com os seus parceiros de modo a garantir a credibilidade e confiança por todos requeridos.

     

    Participaram no encontro, as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha da Bélgica, Espanha, Finlândia, Itália, Portugal, e Crescente Vermelho da Turquia, Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICVCV), a Organização Mundial de Saúde (OMS), Programa Mundial de Alimentação (PMA), Agência dos Estados Unidos Para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Save de Children, União Europeia, entre outras organizações que sempre apoiaram a CVM.

     

    Em representação do Governo de Moçambique estiveram os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNFC), Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), Ministério de Saúde e ainda o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).