Etiqueta: CICV

  • Formação dos presidentes dos comités distritais da CVM em Cabo Delgado

    Formação dos presidentes dos comités distritais da CVM em Cabo Delgado

    O CICV, Comité Internacional da Cruz Vermelha, formou ontem, no dia 13 de Fevereiro, na delegação da CVM de Pemba em Cabo Delgado, 15 presidentes de comissões distritais em componentes chaves daquela instituição.

     

    A actividade visava fazer conhecer o funcionamento e o mandato do CICV, cuja missão exclusivamente humanitária é proteger a vida e a dignidade das vítimas de guerra e de violência, além de prestar-lhes ajuda. Dentre os vários componentes apresentados durante a formação, os facilitadores do CICV falaram do acesso mais seguro as comunidades beneficiárias e comunicação operacional com objectivo de fortalecer a aceitação e prestação dos voluntários nas comunidades.

     

      

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Fotos: Pedro Fumo

  • Cruz Vermelha distribui víveres para vítimas do Ciclone Kenneth em Cabo Delgado

    Cruz Vermelha distribui víveres para vítimas do Ciclone Kenneth em Cabo Delgado

    Após o registo das famílias desabrigadas, vítimas do ciclone Kenneth, habitantes das Ilhas de Matemo e Quirimbas, em Cabo Delgado, a Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) iniciaram, no dia 27 de Maio, com o processo de distribuição de kits de abrigo, de cozinha, de higiene, de ferramentas e redes mosquiteiras para 520 famílias.

     

    O registo das famílias contempladas e respectiva distribuição foram efectuados pelos funcionários e voluntários da CVM e enviados da CICV e FICV e alguns populares, pois o envolvimento da população local foi crucial para a rápida realização da operação considerada complicada, dadas as condições do terreno.

     

    Durante a missão de ajuda humanitária nas Ilhas de Matemo e das Quirimbas, foi realizado um treinamento sobre “Levantamento e distribuição de bens e os Princípios da Cruz Vermelha” que envolveu 25 voluntários locais.

     

    Em paralelo a este trabalho, foram recrutados quatro professores que irão constituir o núcleo da futura Comissão Local da Cruz Vermelha de Moçambique.

     

  • Cruz Vermelha de Moçambique reúne-se em Sessão do Conselho Executivo Nacional

    Cruz Vermelha de Moçambique reúne-se em Sessão do Conselho Executivo Nacional

    Membros do Conselho Executivo Nacional (CEN) da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) reuniram-se na sua II sessão ordinária para reflectirem sobre a situação actual da organização e aprovar instrumentos a serem aplicados após dois meses de emergência.

     

    O evento que decorreu ontem (20), na Cidade da Beira, Província de Sofala, foi orientado pelo Presidente da Cruz Vermelha de Moçambique, Avelino Mondhlane e contou com a participação de nove Membros do Conselho Executivo e seis Membros do Secretariado Nacional.

     

    Para além de prestação de contas ao Conselho, a reunião permitiu discutir a criação de instrumentos para mobilização de mais recursos para assistir mais vitimas das calamidades naturais e propor mecanismos urgentes para aplicar os recursos já existentes.

     

    De acordo com os relatórios narrativo e financeiro, elaborado pela Sociedade Nacional no âmbito da emergência, a CVM recebeu, até ao momento, cerca de 147 milhões de meticais para assistência às vitimas do Idai e Kenneth e espera obter outros acordos de financiamento a serem aplicados no período de transição de emergência para a fase recuperação.

     

    Durante o encontro, teve lugar uma curta sessão de capacitação, orientada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para os Membros do Conselho Executivo Nacional presentes no evento, sendo recomendando que, na emergência, o Conselho deve se reunir mais vezes de forma a tomar decisões mais rápidas, e que é preciso nomear membros específicos do CEN para monitorar sectores técnicos específicos da operação (saúde, saneamento, educação, voluntariado, habitação, etc).

     

    Resultaram do evento, uma série de deliberações internas a serem cumpridas pela Sociedade Nacional da Cruz Vermelha e medidas adicionais necessárias para manter a integridade e prestação de contas da CVM juntos aos doadores e parceiros.

     

    Em paralelo a este evento, vai decorrer de 21 a 22 de Maio, a reunião dos Parceiros do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho sobre a resposta aos Ciclones Idai e Kenneth, onde vai-se também decidir como e onde aplicar os fundos recebidos e quais são as áreas prioritárias.

  • Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    O Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV), El Hadji As Sy encontra-se desde 20 de Março em Moçambique para acompanhar o desenrolar das intervenções humanitárias em apoio às vítimas das cheias e do ciclone Idai na região centro do País.  El Hadj As Sy escalou Maputo, a capital de Moçambique na noite de quarta feira e nas primeiras horas do dia seguinte, ontem quinta-feira rumou, com o Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique, Alfredo Libombo Fernandes Tomás à Cidade da Beira para o início da verificação dos estragos/danos causados pelos desastres naturais.

     

    Na cidade da Beira tida como epicentro das destruições, dado o aglomerado populacional e número de infra-estruturas que abarca, actualmente, está limitada em quase todo o ciclo normal de funcionalidade. A agua potável é escassa, os serviços de saúde, em particular, no maior centro hospitalar da urbe gravemente estão afectados ara minimizar as dificuldades no Hospital Central da Beira, a CVM conta com préstimos pontuais do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), como a disponibilização de gerador e combustível para o fornecimento de energia em sectores sensíveis e especialistas da organização farão também intervenções com vista a melhorar o funcionamento normal do Hospital da capital provincial de Sofala.

     

    Refira-se que a Beira funciona como “Quartel Geral” no comando das operações de emergência, das ajudas humanitárias, com enfoque nas províncias de Sofala e Manica, onde a CVM conta com apoio organizacional da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Sociedades Irmãs da Alemanha, Bélgica, Espanha, entre outras.  

     


     

  • Cruz Vermelha de Moçambique em máxima prontidão no apoio às vítimas de desastres no centro do país

    Cruz Vermelha de Moçambique em máxima prontidão no apoio às vítimas de desastres no centro do país

    Com o Sistema de Aviso Prévio activado, para assistência a mais de 100.000 pessoas afectadas pelas cheias, a Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) continua a posicionar as ajudas, na medida do possível, às vítimas das enxurradas na Zambézia, Tete, e Manica.

     

    A CVM está atenta e de alerta máxima sobre a evolução do Ciclone “IDAI”, que segundo as previsões meteorológicas, as consequências serão graves em certas regiões fustigadas pelas inundações mas, também nas províncias de Sofala, Nampula e Inhambane. As equipes do voluntariado da CVM, nas zonas com danos, estão activadas e orientadas para os procedimentos afins em situação de calamidades, com intuito de reduzir ao mínimo o sofrimento das comunidades vulneráveis.

     

    Os mecanismos de socorro, para fazer face as adversidades impostas pela natureza, foram de imediato accionados em cada Delegação Provincial da CVM, concretamente o apoio no resgate das populações em zonas de alto risco, a montagem de tendas para abrigo temporário nos centros de acomodação, medidas preventivas para evitar eclosão de doenças hídricas, saneamento do meio e higiene fornecimento de kits de cozinha, produtos pré-posicionados nas Delegações Províncias da CVM na Zambézia, Tete, Manica e outros bens adicionais provenientes de Gaza e Sofala.

     

    Entretanto a CVM, em parceria com a Cruz Vermelha da Alemanha, Projecto FbP (Financiamento Baseado em Previsão), Bélgica – Flanders e Espanha, aumentou a fasquia na provisão de apoio financeiro e bens de socorro, encaminhados de Maputo, para zona centro onde as cheias causaram mais de 60 óbitos, centenas de famílias deslocadas, casas arrasadas, entre outros bens de subsistência basilar das populações.

     

    Dada a magnitude dos desastres, o Grupo Operacional de Emergência (GODE), em exercício na Sociedade Nacional (SN) para monitorar a situação calamitosa activou, seguindo regras previamente estabelecidos pelo Movimento Internacional da Cruz Vermelha o DREF (Fundo de Reconstrução de Emergência), para possível incremento da assistência em recursos humanos, material e financeiro através da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV), em conformidade com as reais necessidades apresentadas pela SN.

     

    O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apoia as operações com voluntários baseados em Tete e na Cidade da Beira.

  • A CVM garante a observância da transparência nas suas missões humanitárias

    A CVM garante a observância da transparência nas suas missões humanitárias

    O Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Alfredo Libombo declarou tolerância zero aos desmandos, desvios de normas e procedimentos institucionais na gestão de programas e projectos desenvolvidos pela Sociedade Nacional.

     

    O timoneiro do executivo da CVM garantia deste modo a nova postura da organização, empenhada na reconstituição da plena funcionalidade dos órgãos, com intuito de resgatar a sua imagem, credibilidade e transparência, recorrentemente exigida pelos parceiros de cooperação.

     

    Esta, a constatação do encontro realizado recentemente em Maputo, na apresentação do Plano Estratégico da CVM aos doadores, que consiste na arrecadação de apoios financeiros e outros recursos para as intervenções humanitárias, mormente, ligadas a gestão de desastres, Saúde, Serviço social, desenvolvimento institucional, com ênfase na mobilização de Recursos, organização, formação, integração e reconhecimento do voluntariado.

     

    O Presidente da CVM, Avelino Mondlane disse no seu discurso de abertura que a conjuntura macroeconômica impunha a instituição a postura de superação, de aprendizagem e de criar valor acrescentado através do relacionamento com parceiros nacionais e internacionais. Para efeito, Avelino Mondlane enumerou as formas mais modernas de gestão de programas e projectos integrados arrolados no Plano Estratégico e a entrada em vigor dos novos Estatutos e Regulamentos Geral Interno da CVM.

     

    “Com os desafios que nos são exigidos estamos mais aptos e mais eficazes para aproveitar plenamente as oportunidades que apareçam” destacou Avelino Mondlane rematando que a CVM vai continuar a reforçar a capacidade de intervenção e participação em parcerias para o desenvolvimento da Sociedade Nacional.

     

    Os parceiros da CVM predispõem-se a apoiar a instituição mas, em contrapartida, exigem seriedade, transparência e rigor na gestão dos programas e projectos, bem como cumprimento regular na prestação de contas.

     

    A chefe da Delegação da Federação Internacional da Cruz Vermelha para África Austral, Lourraine Mangwiro garantiu ajuda mas referiu que a maior parte dos fundos deve surgir das parcerias nacionais por estarem mais ligadas e conhecerem com objectividade as necessidades da CVM.

     

    Por seu turno o Representante do Comité internacional da Cruz Vermelha, Filipe Donoso falou da importância de apoiar a CVM insistindo também na observância da máxima transparência com os recursos sob sua gestão e adequada prestação de contas com os seus parceiros de modo a garantir a credibilidade e confiança por todos requeridos.

     

    Participaram no encontro, as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha da Bélgica, Espanha, Finlândia, Itália, Portugal, e Crescente Vermelho da Turquia, Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICVCV), a Organização Mundial de Saúde (OMS), Programa Mundial de Alimentação (PMA), Agência dos Estados Unidos Para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Save de Children, União Europeia, entre outras organizações que sempre apoiaram a CVM.

     

    Em representação do Governo de Moçambique estiveram os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNFC), Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), Ministério de Saúde e ainda o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).