Membros do Conselho Executivo Nacional (CEN) da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) reuniram-se na sua II sessão ordinária para reflectirem sobre a situação actual da organização e aprovar instrumentos a serem aplicados após dois meses de emergência.
O evento que decorreu ontem (20), na Cidade da Beira, Província de Sofala, foi orientado pelo Presidente da Cruz Vermelha de Moçambique, Avelino Mondhlane e contou com a participação de nove Membros do Conselho Executivo e seis Membros do Secretariado Nacional.
Para além de prestação de contas ao Conselho, a reunião permitiu discutir a criação de instrumentos para mobilização de mais recursos para assistir mais vitimas das calamidades naturais e propor mecanismos urgentes para aplicar os recursos já existentes.
De acordo com os relatórios narrativo e financeiro, elaborado pela Sociedade Nacional no âmbito da emergência, a CVM recebeu, até ao momento, cerca de 147 milhões de meticais para assistência às vitimas do Idai e Kenneth e espera obter outros acordos de financiamento a serem aplicados no período de transição de emergência para a fase recuperação.
Durante o encontro, teve lugar uma curta sessão de capacitação, orientada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para os Membros do Conselho Executivo Nacional presentes no evento, sendo recomendando que, na emergência, o Conselho deve se reunir mais vezes de forma a tomar decisões mais rápidas, e que é preciso nomear membros específicos do CEN para monitorar sectores técnicos específicos da operação (saúde, saneamento, educação, voluntariado, habitação, etc).
Resultaram do evento, uma série de deliberações internas a serem cumpridas pela Sociedade Nacional da Cruz Vermelha e medidas adicionais necessárias para manter a integridade e prestação de contas da CVM juntos aos doadores e parceiros.
Em paralelo a este evento, vai decorrer de 21 a 22 de Maio, a reunião dos Parceiros do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho sobre a resposta aos Ciclones Idai e Kenneth, onde vai-se também decidir como e onde aplicar os fundos recebidos e quais são as áreas prioritárias.
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