Categoria: Província de Manica

  • Fontes construídas pela CVM: População de Dombe já tem água potável

    Fontes construídas pela CVM: População de Dombe já tem água potável

    Duas comunidades que partilham algo em comum, habitadas por famílias reassentadas após o ciclone Idai, beneficiam de fontes de água cuja entrega oficial foi feita a 8 de Maio. Trata-se de habitantes dos bairros 25 de Setembro B e Nhamississua no Posto Administrativo de Dombe, província de Manica, que passam a contar com o precioso líquido para suprir as necessidades básicas.

  • Boletim Informativo da Província de Manica – Fevereiro 2020

    Boletim Informativo da Província de Manica – Fevereiro 2020

    Primeira edição do Boletim Informativo Mensal da Província de Manica:

     

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    Foto: Quirina Kiesel / CVA

     

  • Em Manica, 1.216 famílias receberam assistência humanitária

    Em Manica, 1.216 famílias receberam assistência humanitária

    Há quase um ano, o ciclone Idai entrou na costa de Moçambique e deixou uma destruição que nunca se tinha visto antes. Na província de Manica, por exemplo, muitas comunidades foram afectadas de uma forma tão profunda por esta calamidade de tal maneira que as consequências são visiveis até hoje.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    No âmbito do projecto “Ajuda Humanitária nas Áreas de Abrigo e WASH, para as Pessoas Afectadas por Ciclone Idai na Província de Manica”, levado a cabo pela Cruz Vermelha de Moçambique, com apoio financeiro da Cruz Vermelha Alemã, 1.216 famílias receberam, entre outros, bidões pela busca de água, purificador de água para melhorar a qualidade da água potável e kits de higiene que contêm artigos como sabão, escovas de dentes e pasta de dentes. No distrito de Sussundenga, dez comunidades receberam apoio nas últimas duas semanas de Fevereiro do ano corrente.

     

     

    Distribuição de 1.216 kits no distrito de Sussundenga

     

    Na preparação das distribuições de kits: A equipa e os voluntários da CVM em Dombe

    Nos dias 19 e 20 de Fevereiro, 520 kits de higiene foram distribuídos às duas comunidades de Tucene Chioma e Massequesa. De 26 à 28 de Fevereiro, oito comunidades, nomedamente Muvoazi, Chibue Sede, Chibue Mathoi, Zichão A, Zichão B, Mutassa, Zibuia e Manhandure foram atendidas nas distribuições. Este successo lógistico foi possível devido a um planeamento detalhado pela equipa e devido ao apoio de voluntários experientes e motivados. Em total, o caminhão transportou seis cargas de kits do armazém da CVM em Dombe para os seis pontos de econtro.

     

     

     

    Sergio Dinis Nachipo, o técnico de WASH da CVM em Dombe, está satisfeito com o decurso das distribuições: “Mesmo que a nossa equipa da CVM em Dombe esteja pequena conseguimos terminar as distribuições para 1.216 famílias de acordo com nosso planeamento e as distribuições continuarão nas próximas semanas em dez outras comunidades (…) as necessesidades das comunidades no distrito de Sussundenga ainda são muito grandes, mesmo um ano após a emergencia. Por isso, o nosso trabalho vai continuar, especialmente para aquelas comunidades distantes que não receberam nenhum apoio ou para aquelas comunidades que ainda têm muitas necessidades por satisfazer nas áreas de água e abrigo.

     

    Pela primeira vez a comunidade de Muvoazi recebeu assistência humanitária

     

    “Há dias estávamos a sofrer. Hoje recebemos um kit de higiene, um kit de cozinha, bidões e roupa. A vida vai mudar”, disse Maria, de 44 anos, residente em Muvoazi.

    Nessas distribuições, a comunidade de Muvoazi recebeu pela primeira vez ajuda humanitária depois do ciclone Idai. Muvoazi fica numa localização isolada, nas montanhas, sem boas ruas e limitado por um rio. Chegar até Muvoazi é dificil. Tão dificil que até o dia 26 de Fevereiro as pessoas dessa comunidade nunca tinha sido consideradas por actividades de apoio. Nessa primeira sessão de apoio, 99 famílias tiveram que andar uma hora e meia de Muvoazi até ao ponto de encontro da distribuição, em Gudza, para receber os kits de ajuda da Cruz Vermelha de Moçambique.

     

     

     

     

     

     

          

     

     

     

     

     

     

     

     

    Fotos: Sara Martin / CVA; Quirina Kiesel / CVA

  • Vagas em Manica: Coordenador(a) do Projecto Local e Técnico(a) Distrital de Abrigo

    Vagas em Manica: Coordenador(a) do Projecto Local e Técnico(a) Distrital de Abrigo

    A Cruz Vermelha de Moçambique em parceria com a Cruz Vermelha Alemã, no âmbito das actividades do projecto “Ajuda Humanitária para às Pessoas Afectadas pelo Ciclone Idai na Província de Manica” pretende contratar para o seu quadro de pessoal um Coordenador (a) do Projecto Local (baseado em Chimoio) e um Técnico (a) Distrital de Abrigo (baseado em Dombe – Distrito de Sussundenga), para sua Delegação Provincial de Manica, por um período de 10 meses.

     

    Principais responsabilidades do Coordenador (a) Projecto Local

    • Colaborar com o delegado do projecto, na representação, planificação e implementação das actividades
    • Participar activamente em reuniões com actores locais e autoridades governamentais, fornecendo informações sobre o desenvolvimento das actividades do projecto.
    • Elaborar um plano de trabalho semanal, validado com o Secretário Provincial e o Delegado do Projecto, que esteja de acordo com o plano de actividades trimestral proposto para o projecto.
    • Acompanhar as actividades do projecto e manter um registo documental de cada uma delas de forma organizada.
    • Realizar o acompanhamento técnico para a elaboração dos termos de referência para a adaptação das fontes de água ou outras obras de infra-estrutura civil que possam ser necessárias.
    • Apresentar um relatório mensal dos principais resultados das actividades e apresentá-lo à delegação provincial, à Cruz Vermelha alemã e às autoridades governamentais em Dombe, bem como a outros parceiros interessados (cluster)
    • Solicitar informações de potenciais fornecedores e parceiros a nível local (e em Chimoio) para a compra, entrega e distribuição dos itens necessários nos kits de ajuda humanitária
    • Responsável pela recepção, registo e actualização de stocks de materiais e ferramentas de construção alocados para o Projecto.
    • Desenho de planos logísticos e rotas de visita para recolha de informação, desenvolvimento de formação, bem como para a entrega de itens/elementos nas comunidades.
    • Responsável pela emissão de guias de saída e entrega de bens.
    • Realizar o registo de informações e geo-referenciamento de possíveis novas comunidades.
    • Acompanhar os indicadores do projecto e registar as informações fornecidas nas fontes de verificação.
    • Liderar na sistematização das equipes de voluntários envolvidos nas actividades da área do Abrigo do projecto.
    • Assegurar o registo na efectividade de voluntários para o pagamento de respectivos incentivos.
    • Facilitar na formação de voluntários no processo de distribuição de materiais, ferramentas e outros bens diversos para o apoio as famílias beneficiárias do projecto.
    • Outras tarefas que são necessárias para o bom desenvolvimento das actividades e cumprimento dos indicadores do projecto.

     

    Requisitos

    • Formação acadêmica: Nível superior em engenharia civil, gestão ambiental e recursos hídricos ou arquitetura. A formação acadêmica em administração de empresas também pode ser considerada se tiver experiência relacionada.
    • 2 anos de experiência relevante na coordenação de projectos em Moçambique
    • Capacidade de gerir projectos em geral, especialmente para resposta de desastres dentro no contexto de uma organização humanitária;
    • Experiência de trabalho em projectos de cooperação, com desenvolvimento de capacidade de divulgação de conhecimentos a nível Comunitário em Moçambique;
    • Experiência de trabalho com organizações humanitárias;
    • Capacidade para processar e apresentar dados de forma criativa, para gerar formatos adequados às diferentes audiências;
    • Ter capacidade de descrever detalhadamente a sua planificação, implementação, monitoria e impacto;
    • Experiência com Monitoria e Avaliação;
    • Excelente capacidade de comunicação oral e escrita em Português é essencial, Ndau (Opção), e Inglês (Opção).

     

     

    Principais responsabilidades do Técnico (a) Distrital de Abrigo

    • Participar na identificação e selecção de beneficiários
    • Treinameento às comunidades sobre melhoria de abrigos temporários e técnicas de reabilitação.
    • Levantamento e análise de dados nas famílias afectadas incluindo o seu agregado familiar.
    • Participar nos encontros locais de coordenação de projectos com as entidades Governamentais e parceiros de cooperação no sector de Abrigo.
    • Liderar na sistematização das equipes de voluntários envolvidos nas actividades da área do Abrigo do projecto.
    • Assegurar o registo na efectividade de voluntários para o pagamento de respectivos incentivos.
    • Facilitar na formação de voluntários no processo de distribuição de materiais, ferramentas e outros bens diversos para o apoio as famílias beneficiárias do projecto.
    • Compilação de dados e elaboração de relatórios.
    • Gerir processos de distribuição de materiais, ferramentas e outros bens nas famílias beneficiárias obedecendo as normas da CVM.
    • Responsável pela recepção, registo e actualização de stocks de materiais e ferramentas de construção alocados para o Projecto.
    • Responsável pela emissão de guias de saída e entrega de bens.
    • Ajudar no processo de selecção de fornecedores locais.
    • Realizar um plano de actividades para a adaptação da habitação temporária.
    • Outras tarefas que são necessárias para o bom desenvolvimento das actividades e cumprimento dos indicadores do projecto.

     

    Requisitos

    • Formação acadêmica: Técnico médio em construção civil ou arquitetura.
    • 2 Anos de experiência relevante no sector de Ambiente e/ou Abrigo em Moçambique;
    • Capacidade de gerir projectos em geral, especialmente para resposta de desastres dentro no contexto de uma organização humanitária;
    • Experiência de trabalho em projectos de cooperação, com desenvolvimento de capacidades e divulgação de conhecimentos a nível Comunitário em Moçambique;
    • Experiência de trabalho com organizações humanitárias;
    • Capacidade para processar e apresentar dados de forma criativa, para gerar formatos adequados às diferentes audiências;
    • Experiência com sistemas de aviso-prévio;
    • Capacidade de definir o momento de acção.
    • Capacidade de descrever detalhadamente a sua planificação, implementação, monitoria e impacto;
    • Experiência com Monitoria e Avaliação;
    • Excelente capacidade de comunicação oral e escrita em Ndau e Português são essenciais.

     

    Os (as) interessados (as) deverão enviar as suas candidaturas até ao dia 9 de Março de 2020 pelas 12:00 horas, a carta de manifestação de interesse e CV para a Cruz Vermelha de Moçambique, Delegação Provincial de Manica, sita na Av. do Trabalho em frente a Praça dos Heróis, ou via e-mail: manica.project.2021@gmail.com; por favor indique na linha de assunto a posição em que está a participar.

  • Vagas para 8 Técnicos Distritais de Saúde em Manica, Sofala e Tete

    Vagas para 8 Técnicos Distritais de Saúde em Manica, Sofala e Tete

    A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) pretende admitir para o seu quadro do pessoal, oito (8) Técnicos Distritais de Saúde para as províncias de Manica (3 elementos), Sofala (2 elementos) e Tete (3 elementos), a basearem-se nos distritos ainda por se indicar.

     

    Duração: 12 meses

     

    Principais Responsabilidades do Técnico Distrital da Saúde:

    • Implementar actividades de Saúde, Primeiros Socorros Baseados na Comunidade (SPSBC) no distrito de acordo com a proposta, quadro lógico e plano de actividades;
    • Monitorar e assistir actividades de desenvolvimento de Saúde Primeiros Socorros baseados na comunidade e em actividades de Preparação e resposta a desastres;
    • Supervisar e organizar as actividades dos Supervisores e Voluntários no terreno;
    • Apoiar na identificação e selecção das famílias mais vulneráveis na comunidade;
    • Apoiar na capacitação, em serviço de Voluntários/as, comissão distrital da CVM e dos beneficiários;
    • Participar na emissão de pareceres técnicos sobre o programa e sobre outras áreas ligadas ao Programa;
    • Planificar e elaborar relatórios mensais e trimestrais dentro dos prazos estipulados;
    • Garantir a execução correcta e eficiente das actividades da sua competência;
    • Fazer visitas de supervisão/monitoria e dar apoio técnico, Supervisores e Voluntários
    • Desenvolver todas aquelas actividades necessárias para atingir os objectivos do Projecto;
    • Recolher relatórios dos voluntários e compilar, e submeter ao técnico Provincial
    • Representar à CVM nas reuniões do Sector ao nível distrital e em outras em que for incumbido pelo seu superior
    • Experiência em gestão de equipas e de trabalho em projetos com ONG’s.

     

    Requisitos:

    • Possuir médio/básico na área de Saúde, de preferência na área medicina preventiva ou áreas a fim
    • Pelo menos 3 anos de experiência numa área relevante;
    • Experiência de gestão de projectos, de trabalho numa ONG;
    • Experiência no trabalho de extensão rural e com camponeses de forma individual ou colectiva;
    • Experiência em técnicas participativas de comunicação com as comunidades rurais.

     

    Os (as) interessados (as) deverão enviar as suas candidaturas até ao dia 15 de Janeiro de 2020, a carta de manifestação de interesse, para a Cruz Vermelha de Moçambique:

     

    CVM – SEDE CENTRAL MAPUTO, Av. Agostinho Neto Nº 284, C.Postal Nº 2986 ,Contacto 258 – 823012251/2, Email: trafina.dava@redcross.org.mz

    CVM – DELEGAÇÃO DE TETE, Av. Da Liberdade perto do Centro de Saúde Nº 1, Email: apedrocarlos@gmail.com ou mida.franque@yahoo.com

    CVM – DELEGAÇÃO DE MANICA, Av.do trabalho em frente a praça dos Heróis, Email: deabreujosluis@yahoo.com.br ou leiamuchigue@gmail.com

     

    NOTA: Apenas serão convocados os candidatos pré-seleccionados.

  • Vagas para Técnicas de Saúde em Manica e Tete

    Vagas para Técnicas de Saúde em Manica e Tete

    A Cruz Vermelha de Moçambique, adiante designada por CVM, no âmbito da reconstrução pôs IDAI pretende contratar para o seu quadro de pessoal dois (02) Técnicos Províncias de Saúde para Manica (01) e Tete (01) por um período de 12 meses.

     

    Principais Responsabilidades:

    • Em coordenação com o Director de Programas, planificar, implementar, monitorar e avaliar o programa do seu sector a nível provincial;
    • Participar na elaboração de planos, orçamentos, relatórios e outros documentos relevantes para o Projecto;
    • Participar na emissão de pareceres técnicos sobre o programa e sobre outras áreas ligadas ao Programa;
    • Monitorar as actividades de projectos numa base diária trabalhando em estreita coordenação com as Comissões Distritais, Voluntários da CVM, Governo, e outros parceiros que operam nos na província, assegurando o envolvimento de parceiros e participar de uma maneira proactiva nos encontros de coordenação com as diversas Instituições Locais;
    • Monitorar e assistir actividades de desenvolvimento rural, Cuidados de Saúde baseados na comunidade e Preparação e resposta à desastres;
    • Supervisionar e organizar as actividades dos Técnicos Distritais, Supervisores e Voluntários no terreno;
    • Apoiar na identificação dos mais vulneráveis na comunidade
    • Identificar beneficiários, capacitá-los e apoiá-los na gestão de pequenos projectos de geração de renda;
    • Caracterizar a disponibilidade, acesso e utilização dos alimentos ao nível do agregado familiar e comunidade, tomando em consideração questões de género, culturais e do ambiente;
    • Apoiar na capacitação, em serviço de Voluntários, comissão distrital da CVM e beneficiários do projecto;
    • Participar com o resto da equipa nas reuniões para programação e planificação de actividades do projecto, assim como para revisão da implementação das mesmas;
    • Planificar e elaborar relatórios mensais e trimestrais dentro dos prazos estipulados;
    • Desenvolver todas aquelas actividades necessárias para atingir os objectivos do Projecto nos Distritos alvos;
    • Representar à CVM nas reuniões do Sector de Saúde no nível provincial e em outras em que for incumbido pelos seus superiores

     

    Requisitos:

    • Possuir nível superior/médio na área de Saúde, de preferência na área saúde ou outras áreas a fim
    • Pelo menos 3 anos de experiência numa área relevante;
    • Experiência de gestão de projectos, de trabalho numa ONG;
    • Experiência no trabalho de extensão rural e com camponeses de forma individual ou colectiva;
    • Experiência em técnicas participativas de comunicação com as comunidades rurais.

     

    Os (as) interessados (as) deverão enviar as suas candidaturas até ao dia 10 de Janeiro de 2020, a carta de manifestação de interesse, para a Cruz Vermelha de Moçambique:

     

    CVM – SEDE CENTRAL MAPUTO, Av. Agostinho Neto Nº 284, C.Postal Nº 2986 ,Contacto 258 – 823012251/2, Email: trafina.dava@redcross.org.mz

    CVM – DELEGAÇÃO DE TETE, Av. Da Liberdade perto do Centro de Saúde Nº 1, Email: apedrocarlos@gmail.com ou mida.franque@yahoo.com

    CVM – DELEGAÇÃO DE MANICA, Av.do trabalho em frente a praça dos Heróis, Email: deabreujosluis@yahoo.com.br ou leiamuchigue@gmail.com

     

    NOTA: Apenas serão convocados os candidatos pré-seleccionados.

  • Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha observa “in loco” desastre humanitário em Moçambique

    O Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV), El Hadji As Sy encontra-se desde 20 de Março em Moçambique para acompanhar o desenrolar das intervenções humanitárias em apoio às vítimas das cheias e do ciclone Idai na região centro do País.  El Hadj As Sy escalou Maputo, a capital de Moçambique na noite de quarta feira e nas primeiras horas do dia seguinte, ontem quinta-feira rumou, com o Secretário Geral da Cruz Vermelha de Moçambique, Alfredo Libombo Fernandes Tomás à Cidade da Beira para o início da verificação dos estragos/danos causados pelos desastres naturais.

     

    Na cidade da Beira tida como epicentro das destruições, dado o aglomerado populacional e número de infra-estruturas que abarca, actualmente, está limitada em quase todo o ciclo normal de funcionalidade. A agua potável é escassa, os serviços de saúde, em particular, no maior centro hospitalar da urbe gravemente estão afectados ara minimizar as dificuldades no Hospital Central da Beira, a CVM conta com préstimos pontuais do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), como a disponibilização de gerador e combustível para o fornecimento de energia em sectores sensíveis e especialistas da organização farão também intervenções com vista a melhorar o funcionamento normal do Hospital da capital provincial de Sofala.

     

    Refira-se que a Beira funciona como “Quartel Geral” no comando das operações de emergência, das ajudas humanitárias, com enfoque nas províncias de Sofala e Manica, onde a CVM conta com apoio organizacional da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Sociedades Irmãs da Alemanha, Bélgica, Espanha, entre outras.  

     


     

  • Cruz Vermelha de Moçambique em máxima prontidão no apoio às vítimas de desastres no centro do país

    Cruz Vermelha de Moçambique em máxima prontidão no apoio às vítimas de desastres no centro do país

    Com o Sistema de Aviso Prévio activado, para assistência a mais de 100.000 pessoas afectadas pelas cheias, a Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) continua a posicionar as ajudas, na medida do possível, às vítimas das enxurradas na Zambézia, Tete, e Manica.

     

    A CVM está atenta e de alerta máxima sobre a evolução do Ciclone “IDAI”, que segundo as previsões meteorológicas, as consequências serão graves em certas regiões fustigadas pelas inundações mas, também nas províncias de Sofala, Nampula e Inhambane. As equipes do voluntariado da CVM, nas zonas com danos, estão activadas e orientadas para os procedimentos afins em situação de calamidades, com intuito de reduzir ao mínimo o sofrimento das comunidades vulneráveis.

     

    Os mecanismos de socorro, para fazer face as adversidades impostas pela natureza, foram de imediato accionados em cada Delegação Provincial da CVM, concretamente o apoio no resgate das populações em zonas de alto risco, a montagem de tendas para abrigo temporário nos centros de acomodação, medidas preventivas para evitar eclosão de doenças hídricas, saneamento do meio e higiene fornecimento de kits de cozinha, produtos pré-posicionados nas Delegações Províncias da CVM na Zambézia, Tete, Manica e outros bens adicionais provenientes de Gaza e Sofala.

     

    Entretanto a CVM, em parceria com a Cruz Vermelha da Alemanha, Projecto FbP (Financiamento Baseado em Previsão), Bélgica – Flanders e Espanha, aumentou a fasquia na provisão de apoio financeiro e bens de socorro, encaminhados de Maputo, para zona centro onde as cheias causaram mais de 60 óbitos, centenas de famílias deslocadas, casas arrasadas, entre outros bens de subsistência basilar das populações.

     

    Dada a magnitude dos desastres, o Grupo Operacional de Emergência (GODE), em exercício na Sociedade Nacional (SN) para monitorar a situação calamitosa activou, seguindo regras previamente estabelecidos pelo Movimento Internacional da Cruz Vermelha o DREF (Fundo de Reconstrução de Emergência), para possível incremento da assistência em recursos humanos, material e financeiro através da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV), em conformidade com as reais necessidades apresentadas pela SN.

     

    O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apoia as operações com voluntários baseados em Tete e na Cidade da Beira.