A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) a par das intervenções pontuais, de carácter urgente e inadiável, o levantamento das necessidades para o apoio às vítimas das cheias e do ciclone Idai, no Centro de Moçambique constitui prioridade para respostas adequadas, tecnicamente programadas e executadas com eficiência.
Colaboradores da CVM, sobretudo voluntários destacados nas zonas mais críticas e nos centros de acomodação identificam as necessidades das populações afectadas de forma pormenorizada nas áreas de saúde, abrigo, água e saneamento.
Entretanto, a Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) e a União Europeia reforçaram esta segunda-feira o apoio médico e a resposta de emergência às comunidades atingidas pelas catástrofes. A FICV anunciou a chegada de uma Unidade de Resposta de Emergência que irá disponibilizar cuidados médicos a 20.000 pessoas diariamente, estando acautelado que outra Unidade de género que vai ocupar-se pelo fornecimento diário de água potável a 15 mil pessoas a sua chegada esta prevista para os próximos dias, segundo informações de Elhadj As Sy, Secretário Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha.
A fonte adiantou que estão também a caminho do país dois hospitais de campanha com capacidade para fornecer serviços médicos, incluindo cirurgias de emergência, a pelo menos 30 mil pessoas.
Um avião proveniente de Genebra trouxe a Moçambique uma equipa de logística de emergência para assegurar que os donativos em bens são recebidos e transportados para dos destinatários pelos voluntários da CVM.