O CICV, Comité Internacional da Cruz Vermelha, formou ontem, no dia 13 de Fevereiro, na delegação da CVM de Pemba em Cabo Delgado, 15 presidentes de comissões distritais em componentes chaves daquela instituição.
A actividade visava fazer conhecer o funcionamento e o mandato do CICV, cuja missão exclusivamente humanitária é proteger a vida e a dignidade das vítimas de guerra e de violência, além de prestar-lhes ajuda. Dentre os vários componentes apresentados durante a formação, os facilitadores do CICV falaram do acesso mais seguro as comunidades beneficiárias e comunicação operacional com objectivo de fortalecer a aceitação e prestação dos voluntários nas comunidades.
Liderado pelo Consultor Juan Carlos, o Workshop de orientação sobre a abordagem PER (Preparação para uma Resposta Efectiva) contou com uma parte do staff da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Parceiros da Sociedade Nacional, Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) e Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
O encontro serviu para chamar atenção aos participantes sobre a identificação de diferentes resultados/mudanças que ocorrem após a realização das actividades.
Segundo o Consultor, a CVM precisa de ter uma visão holística dos acontecimentos. “Muitas vezes realizamos actividades com foco num único resultado. Temos que prestar atenção em outros sinais de mudanças que podem ocorrer devido a nossa intervenção”, disse Juan Carlos.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) entregou, formalmente na cidade da Beira, no dia 17 de Janeiro de 2020, a Maternidade e Centro de Saúde de Macurungo à Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), obras reconstruídas pela CVP com donativos angariados no âmbito da “Operação Embondeiro por Moçambique”.
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal (2º à esq.), Francisco Gerge, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (2º à dir.), e Avelino Mondlhane, Presidente da Cruz Vermelha de Moçambique (à dir.), em Macurrungo (Foto: Henryeth Forner/IFRC)
A iniciativa, designada por Operação Embondeiro, teve início exactamente a seguir ao Ciclone Idai que devastou a Província de Sofala, em Março de 2019. Na totalidade, foram angariados 2.659.357,16 de euros.
Foram envolvidos, na angariação de fundos, mais de 300 voluntários, mais de 250 entidades do sector privado, social e público e milhares de doadores particulares.
Marcaram presença na cerimónia, o Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Francisco George, o Presidente da Cruz Vermelha de Moçambique, Avelino Mondlhane, o corpo clínico do complexo de saúde de Macurungo e representantes das Autoridades de Saúde da Província de Sofala.
Como resultado do programa “Água, Saneamento e Higiene”, ou simplesmente “WASH”*, da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), o Distrito de Vilankulo, na Província de Inhambane, recebeu sete fontes de água que visa a melhorar o acesso a água potável às pessoas mais vulneráveis da comunidade.
No dia 17 de Janeiro de 2020, a Presidente da Comissão Distrital Da CVM de Vilankulo, Francisca Neto fez a entrega oficial das sete fontes de água às autoridades locais e estes às comunidades. A entrega das fontes teve lugar no posto Administrativo de Mapinhane na presença da Técnica Nacional de Água, Saneamento e Higiene, Maria Amélia Nhumaio. Para a Técnica da CVM as novas fontes vão permitir que a população deixe de percorrer longas distâncias a procura do precioso líquido. “As crianças já podem frequentar a escola, e têm água suficiente para a satisfação das suas necessidades básicas. Por isso, celebramos hoje a entrega das fontes às comunidades com muito contentamento”, disse Nhumaio.
Na Província de Inhambane, a CVM desenvolve projectos de “WASH” em parceria com a sua congénere Cruz Vermelha da Bélgica (CVB). Para assegurar a manutenção e gestão das fontes foi formado um Comité de Água, para cada nova fonte. Cada Comité de Água é composto por 12 pessoas das comunidades.
Esta actividade, com um investimento de cerca 4 milhões Meticais, teve início no dia 18 de Setembro de 2019 e terminou no dia 20 de Dezembro do mesmo ano. Com a construção das fontes, a CVM – em coordenação com a Cruz Vermelha da Bélgica – contribui na disponibilização de água à sete comunidades do Distrito de Vilankulo.
Foto: Maria Amélia Nhumaio.
* WASH vem do Inglês por “Water, Sanitation and Hygiene”.
A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) pretende admitir para o seu quadro do pessoal, oito (8) Técnicos Distritais de Saúde para as províncias de Manica (3 elementos), Sofala (2 elementos) e Tete (3 elementos), a basearem-se nos distritos ainda por se indicar.
Duração: 12 meses
Principais Responsabilidades do Técnico Distrital da Saúde:
Implementar actividades de Saúde, Primeiros Socorros Baseados na Comunidade (SPSBC) no distrito de acordo com a proposta, quadro lógico e plano de actividades;
Monitorar e assistir actividades de desenvolvimento de Saúde Primeiros Socorros baseados na comunidade e em actividades de Preparação e resposta a desastres;
Supervisar e organizar as actividades dos Supervisores e Voluntários no terreno;
Apoiar na identificação e selecção das famílias mais vulneráveis na comunidade;
Apoiar na capacitação, em serviço de Voluntários/as, comissão distrital da CVM e dos beneficiários;
Participar na emissão de pareceres técnicos sobre o programa e sobre outras áreas ligadas ao Programa;
Planificar e elaborar relatórios mensais e trimestrais dentro dos prazos estipulados;
Garantir a execução correcta e eficiente das actividades da sua competência;
Fazer visitas de supervisão/monitoria e dar apoio técnico, Supervisores e Voluntários
Desenvolver todas aquelas actividades necessárias para atingir os objectivos do Projecto;
Recolher relatórios dos voluntários e compilar, e submeter ao técnico Provincial
Representar à CVM nas reuniões do Sector ao nível distrital e em outras em que for incumbido pelo seu superior
Experiência em gestão de equipas e de trabalho em projetos com ONG’s.
Requisitos:
Possuir médio/básico na área de Saúde, de preferência na área medicina preventiva ou áreas a fim
Pelo menos 3 anos de experiência numa área relevante;
Experiência de gestão de projectos, de trabalho numa ONG;
Experiência no trabalho de extensão rural e com camponeses de forma individual ou colectiva;
Experiência em técnicas participativas de comunicação com as comunidades rurais.
Os (as) interessados (as) deverão enviar as suas candidaturas até ao dia 15 de Janeiro de 2020, a carta de manifestação de interesse, para a Cruz Vermelha de Moçambique:
CVM – SEDE CENTRAL MAPUTO, Av. Agostinho Neto Nº 284, C.Postal Nº 2986 ,Contacto 258 – 823012251/2, Email: trafina.dava@redcross.org.mz
A Cruz Vermelha de Moçambique, adiante designada por CVM, no âmbito da reconstrução pôs IDAI pretende contratar para o seu quadro de pessoal dois (02) Técnicos Províncias de Saúde para Manica (01) e Tete (01) por um período de 12 meses.
Principais Responsabilidades:
Em coordenação com o Director de Programas, planificar, implementar, monitorar e avaliar o programa do seu sector a nível provincial;
Participar na elaboração de planos, orçamentos, relatórios e outros documentos relevantes para o Projecto;
Participar na emissão de pareceres técnicos sobre o programa e sobre outras áreas ligadas ao Programa;
Monitorar as actividades de projectos numa base diária trabalhando em estreita coordenação com as Comissões Distritais, Voluntários da CVM, Governo, e outros parceiros que operam nos na província, assegurando o envolvimento de parceiros e participar de uma maneira proactiva nos encontros de coordenação com as diversas Instituições Locais;
Monitorar e assistir actividades de desenvolvimento rural, Cuidados de Saúde baseados na comunidade e Preparação e resposta à desastres;
Supervisionar e organizar as actividades dos Técnicos Distritais, Supervisores e Voluntários no terreno;
Apoiar na identificação dos mais vulneráveis na comunidade
Identificar beneficiários, capacitá-los e apoiá-los na gestão de pequenos projectos de geração de renda;
Caracterizar a disponibilidade, acesso e utilização dos alimentos ao nível do agregado familiar e comunidade, tomando em consideração questões de género, culturais e do ambiente;
Apoiar na capacitação, em serviço de Voluntários, comissão distrital da CVM e beneficiários do projecto;
Participar com o resto da equipa nas reuniões para programação e planificação de actividades do projecto, assim como para revisão da implementação das mesmas;
Planificar e elaborar relatórios mensais e trimestrais dentro dos prazos estipulados;
Desenvolver todas aquelas actividades necessárias para atingir os objectivos do Projecto nos Distritos alvos;
Representar à CVM nas reuniões do Sector de Saúde no nível provincial e em outras em que for incumbido pelos seus superiores
Requisitos:
Possuir nível superior/médio na área de Saúde, de preferência na área saúde ou outras áreas a fim
Pelo menos 3 anos de experiência numa área relevante;
Experiência de gestão de projectos, de trabalho numa ONG;
Experiência no trabalho de extensão rural e com camponeses de forma individual ou colectiva;
Experiência em técnicas participativas de comunicação com as comunidades rurais.
Os (as) interessados (as) deverão enviar as suas candidaturas até ao dia 10 de Janeiro de 2020, a carta de manifestação de interesse, para a Cruz Vermelha de Moçambique:
CVM – SEDE CENTRAL MAPUTO, Av. Agostinho Neto Nº 284, C.Postal Nº 2986 ,Contacto 258 – 823012251/2, Email: trafina.dava@redcross.org.mz
No dia 5 de Dezembro de cada ano celebra-se o Dia Internacional dos Voluntários. Devido a natureza da agenda do mês de Dezembro, as Comissões Distritais de Guijá, Chókwè e Chibuto realizaram as comemorações no dia 17 do mesmo mês em curso.
O Dia Internacional dos Voluntários em Gaza
Reflexão das actividades realizadas durante o ano 2019 ● actividades de visitas domiciliários aos doentes crónicos ● limpeza nas unidades sanitárias dos distritos Guijá e Chókwè ● encontro com alguns membros da comunidade de Chibuto ● promover a necessidade e o dever de ajudar ao próximo ● promover a angariação de mais voluntários ● promover campanhas de limpeza e abertura de aterros sanitários em Chibuto ● planificação das actividades do ano 2020
Actividades das Comissões Distritais de Guijá e Chókwè
No distrito de Guijá participaram 21 voluntários – sendo 19 Mulheres, 2 Homens, o Técnico Distrital Abílio Mula e o Assistente Técnico de Água e Saneamento Paulo Tui.
No distrito de Chókwè participaram 31 voluntários – sendo 24 Mulheres e 7 homens, o Assistente Técnico de Mobilização Comunitária Amelia Cossa e o Assistente Técnico de Segurança Alimentar Nelson Cumaio.
Voluntários ao caminho para o hospital em Guijá
Primeiro os voluntários reuniram-se nos escritórios da CVM nos dois distritos. Depois seguiram-se aos hospitais. As duas direcções das unidades sanitárias louvaram a iniciativa da CVM em ter pensado neste apoio. Em Guijá a direcção juntou os voluntários da CVM com um outro parceiro, a Associação KU Txinga, que também tem realizado as actividades de visitas domiciliários aos doentes como gesto de apoio ao hospital na sensibilização dos doentes no cumprimento de tratamento.
Parceiro a medir tensão da doente
Esta associação não esteve apenas para assistir as actividades da CVM mas sim para trabalhar: Para todos doentes visitados, os parceiros mediram tensão. Enquanto os voluntários da CVM tiveram a missão de dar aconselhamento aos doentes para que não desistam do tratamento e de transmitir mensagens de forças para que não se sintam sozinhos. Os doentes agradeceram as visitas efectuadas pela CVM e mostraram se abertos na explicação das enfermidades que detêm.
Na limpeza no hospital de Guijá a direcção mobilizou os funcionários para que também fizessem parte das actividades – entraram enfermeiros, funcionários da secretária e agentes auxiliares daquela unidade sanitária
Ao terminar as actividades – tanto em Chókwè como em Guijá – a CVM foi congratulada e pediram para que eventos dessa natureza sempre permanecerem. Em seguir, realizaram-se encontros regulares dos voluntários com as Comissões para planear as próximas actividades. O dia terminou com um lanche.
Actividades da Comissão Distrital de Chibuto
Os voluntários da CVM desfilaram até ao bairro 25 de Junho, um dos maiores bairros na vila de Chibuto. Chegados ao bairro, o dia iniciou com momentos culturais. Em seguida houve uma divulgação de necessidades de limpeza nas residências e uma abertura de aterros sanitários para reduzir doenças como malária e cólera.
Dia Internacional dos Voluntários em Chibuto
Os voluntários, membros da Comissão Distrital e membros da comunidade abriram dois aterros sanitários, em casa de um Senhor idoso e um portador de deficiência física, que ambos não tiveram capacidades para a abertura dos mesmos. Com este gesto solidário, os membros da comunidade ficaram comovidos com a necessidade de ajudar o próximo, principalmente dos que mais necessitam de ajuda.
Durante o encontro de reflexão ocorrido no centro do bairro os voluntários falaram sobre a CVM, o Movimento da Cruz Vermalha e do Crescente Vermelho, os Princípios Fundamentais e a angariação de novos voluntários e membros da CV. Dada a palavra aos membros do bairro, agradeceram pela visita, e pela promoção de limpeza nas residências.
Depois do encontro no bairro 25 de Junho, os voluntários deslocaram-se para os escritórios da CVM – Comissão Distrital de Chibuto onde houve um momento de reflexão sobre as actividades dos voluntários e os desafios do trabalho. Os voluntários da CVM usam o pouco tempo que têm para ajudar ao próximo – por exemplo, em casos de emergências, na cobertura de eventos distritais em primeiros socorros, na ajuda aos idoso no atendimento nos centros de saúde. Mais assuntos tratados foram a importáncia do voluntariado e a identificação com o Suiço Henry Dunant, fundador da Cruz Vermelha.
A terminar o encontro de reflexão, seguiu-se o momento de confraternização, e por fim deu-se por encerrado as cerimónias alusivo ao Dia Internacional dos Voluntários.
O Mercado 1 de Junho, no Bairro Ferroviário, em Maputo torna-se o primeiro estabelecimento de género a ter expositores para a conservação dos produtos alimentares, em particular a carne e as respectivas miudezas em comercialização ao público consumidor.
A oferta, entregue no dia 21 de Novembro, resulta da implementação do projecto entre a Cruz Vermelha de Moçambique, Conselho Municipal da Cidade de Maputo, financiado pela Cruz Vermelha Espanhola no âmbito das estratégias de promoção de saúde pública nos mercados dos bairros suburbanos da capital do país.
Foram beneficiárias das 48 expositores, construídas com especificidades para melhor conservação e manuseamento, igual número de vendedores de carne, maioritariamente constituída por mulheres.
Visivelmente emocionadas, as receptoras das expositores agradeceram, de forma efusiva, a ajuda continuada da Cruz Vermelha de Moçambique, Cruz Vermelha Espanhola e Edilidade Municipal da Cidade de Maputo. Os usuários do material ora disponibilizado, nos seus variados pronunciamentos comprometeram-se a cuidá-lo para a devida durabilidade e manter os produtos sempre nas expositores, especialmente a carne, evitando a sua contaminação por focos de doenças como diarreias ou cólera.
O Director dos Mercados e Feiras do Conselho Municipal da Cidade de Maputo na sua alocução parabenizou a Cruz Vermelha de Moçambique e a sua congénere Espanhola pelo gesto tão nobre, considerando-o, único em Maputo e uma valiosa prenda antecipada da anunciada quadra festiva natalícia e do fim do ano. Emídio João Fabião, depois dos elogios e boas referências ao projecto na mudança de comportamento, melhoria da higiene apelou aos utilizadores a manter a estrutura e o sistema funcionais chamando atenção, sobre as possíveis penalizações em conformidade com as posturas municipais.
Em representação da CVM, participou no acto a Secretaria da Cidade de Maputo, Rosaria Guitícua, e pela Cruz Vermelha Espanhola, a Delegada, Edna Chongo, Delegada Para o Desenvolvimento Comunitário.
Beira/Genebra, 8 de novembro de 2019–Mais de meio ano desde que os ciclones Idai e Kenneth atingiram Moçambique, milhares de pessoas estão em risco de contágio de doenças e agravamento da insegurança alimentar durante a próxima estação chuvosa. Prevê-se que a insegurança alimentar afectará 2 milhões de pessoas em Moçambique no início do próximo ano, e quase 38.000 crianças estão actualmente em risco de desnutrição. As comunidades afectadas pelos ciclones recentes estão entre as que mais estão em risco.
Os danos causados nas instalações de água, saneamento e higiene pelos dois ciclones são em parte responsáveis pelo aumento dos riscos à saúde. As comunidades nas áreas mais pobres da Beira urbana e periferia têm instalações inadequadas de água e saneamento, expondo as famílias a doenças.
A Dra. Jemilah Mahmood, subsecretária-geral de parcerias da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), esteve no centro de Moçambique, a liderar uma delegação de alto nível de funcionários da Cruz Vermelha e doadores que visitam áreas afectadas pelos ciclones Idai e Kenneth. Ela disse:
“A estação chuvosa representa uma ameaça real à saúde das comunidades que já estão em estado de extrema vulnerabilidade. Moçambique é um dos países mais propensos a desastres do mundo. Temos visto uma tendência clara de aumento de desastres deste tipo.”
“Sabemos que futuros desastres ocorrerão; não podemos impedi-los. Mas podemos reduzir massivamente os impactos das mesmas investindo na capacidade humanitária local, melhorando as práticas e infra-estrutura de saneamento e higiene, e construindo abrigos mais fortes que possam enfrentar tempestades.”
O devastador custo humano e econômico dos ciclones Idai e Kenneth se deve em grande parte à falta desse tipo de investimento em projectos preventivos e ações antecipadas. Em maio, a FICV informou que o preço associado às operações de resposta humanitária da Cruz Vermelha e da ONU após os dois ciclones seria de aproximadamente 1.000 vezes os 340.000 francos suíços que a FICV disponibilizou antes que o Idai atingisse terra firme para ajudar a evacuar e preparar comunidades em risco.
Mahmood também disse:
“Esta é uma das lições mais dolorosas e pertinentes de Moçambique: os investimentos em preparação são críticos para reduzir o sofrimento humano e salvar inúmeras vidas. Apelamos aos governos, doadores e atores humanitários para que façam mais para prevenir e reduzir o impacto de futuros desastres aqui em Moçambique.”
A Cruz Vermelha está a trabalhar com as comunidades afectadas para que as mesmas se prepararem para a próxima estação chuvosa e futuros desastres. Isso inclui reconstruir casas resistentes a inundações e ventos, apoiar na prevenção de surtos comunitários e ajudar os agricultores a cultivar culturas mais fortes para combater a insegurança alimentar. A Cruz Vermelha prestou assistência a mais de 192.000 pessoas e continua a apoiar as pessoas mais vulneráveis, oferecendo abrigo, serviços de saúde, água, saneamento, promoção de higiene, assistência alimentar, apoio psicossocial e de subsistência.